Eficiência operacional: como impacta os distribuidores de insumos

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Como a eficiência operacional pode impactar a realidade do distribuidor de insumos? 

O mercado atual está acelerando em uma velocidade assustadora e não restam dúvidas: as empresas que querem aumentar seus potenciais de ganho precisam investir em inovação para competir com outras grandes marcas e se tornar referência.

Embora no setor do agronegócio a competitividade não seja tão acirrada, ainda é necessário que as empresas invistam em boas soluções tecnológicas. Isso é determinante para que sejam impulsionadas para a frente e aprimorem ainda mais suas operações internas.

Pesquisas mostram que infelizmente o setor ainda está longe de alcançar patamares satisfatórios quanto aos investimentos em transformação digital, e as empresas que atuam com a distribuição de insumos agrícolas estão inseridas nesse meio.

Por que aumentar a eficiência operacional é necessária para os distribuidores de insumos? Quais tecnologias contribuem de fato para esse aumento? Essas respostas serão respondidas no artigo a seguir! Boa leitura!

Por que os distribuidores de insumos precisam aumentar a eficiência operacional?

Muitos setores diferentes já transformam suas operações internas e conseguiram alcançar maior eficiência operacional a partir de tecnologias. Segmentos do varejo, financeiro, serviços e construção ocupam as quatro primeiras colocações de um estudo realizado pela Cortex sobre “Quais setores mais investem em tecnologias digitais no Brasil”. 

Em seguida, entram as áreas de educação, saúde, logística, indústria, comunicação, alimentos e TI (Tecnologia de Informação). E só então, na décima segunda posição, o agronegócio, um dos setores mais importantes e necessários para a economia mundial. 

Por ter grande relevância — o agro deve responder por 24,5% do PIB do Brasil em 2023, segundo o levantamento do Cepea/CNA —, o esperado era que o agronegócio ocupasse, no mínimo, as três primeiras posições da pesquisa. Isso porque os investimentos no setor são capazes de influenciar em um PIB brasileiro ainda mais positivo.

O agronegócio possui diversas ramificações, sendo uma delas a distribuição de insumos agrícolas. As empresas que atuam nesse nicho desempenham um papel muito importante para o crescimento sustentável do agro, pois entregam cerca de 49% de todos os insumos aos produtores rurais em território nacional.

A perda de eficiência operacional ou a paralisação de processos de distribuição impactam diretamente o setor responsável pela cadeia produtiva agrícola e pecuária. E o efeito disso é devastador. Além de prejudicar a indústria e o comércio, a falta de investimentos pode afetar também o desempenho do Brasil perante as negociações com outros países. 

Assim sendo, e diante das pesquisas acima, uma coisa fica em evidência: 

Os distribuidores de insumos precisam investir em inovação tecnológica o quanto antes para fazer a roda do agro girar mais rapidamente, e contribuir para um resultado mais positivo do PIB brasileiro. 

O que se entende por eficiência operacional no distribuidor de insumos

As empresas que trabalham com a distribuição de insumos agrícolas precisam lidar com uma série de etapas complexas até que o produto finalmente seja entregue aos pontos de venda, ou ao produtor rural. As principais delas, envolvem:

  • Aquisição de insumos com fornecedores confiáveis;
  • Negociação de contratos de compra;
  • Recebimento e descarregamento dos insumo;
  • Armazenamento adequado em instalações que garantem a qualidade e segurança dos produtos;
  • Controle de estoque para evitar perdas e vencimentos;
  • Desenvolvimento de planos de distribuição;
  • Roteirização de entregas;
  • Transporte dos insumos até os pontos de venda ou diretamente para os agricultores.

Se alguma das operações acima sofrer qualquer tipo de impacto, como é o caso de negociar os contratos de compra de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas e equipamentos, por exemplo, todas as outras etapas da cadeia serão afetadas. E o resultado final é um só: atraso na entrega dos produtos.

Entende-se por eficiência operacional, portanto, a aceleração de todos esses procedimentos sem que o distribuidor de insumos perca a qualidade de suas operações. Ela consegue agir mais rapidamente, de forma estratégica, minimizando o tempo de execução dos trabalhos e agilizando a entrega dos insumos aos clientes.

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Quais tecnologias ajudam na eficiência operacional

Atualmente, existem muitas tecnologias disponíveis no mercado, por isso os distribuidores de insumos agrícolas precisam estar atentas na hora de escolher as soluções certas. Do contrário, pode ser que os investimentos não façam sentido para as estratégias de negócio e ela não alcance uma maior eficiência operacional

Abaixo, selecionamos as tecnologias mais importantes. Confira!

1. Sistema de gestão integrado (ERP)

O sistema de gestão integrado, mais conhecido como ERP (Enterprise Resource Planning),é uma tecnologia capaz de unificar todas as operações do distribuidor, desde o gerenciamento de estoque até o faturamento e a contabilidade. 

A partir do software, a empresa pode controlar todos os processos de recebimento e distribuição em um único ambiente digital, minimizando erros de digitações e agilizando a tomada de decisão.

Um ERP também oferece aos gestores a capacidade de analisar os períodos de maior sazonalidade da empresa, uma vez que têm acesso a relatórios, gráficos e indicadores de desempenho (KPIs).

2. Sistemas de gestão de estoque

Os sistemas de gestão de estoque, muitas vezes integrados ao próprio ERP, permitem que os usuários acompanhem de perto os níveis de estoque e identifiquem produtos com mais e menos demanda, ou itens com prazo de validade vencido.

Além disso, a tecnologia RFID (Identificação por Radiofrequência) pode ser aplicada aos sistemas de gestão de estoque, possibilitando que os times monitorem toda a movimentação de produtos em tempo real.

3. Automação de processos e robótica

A introdução de robôs e sistemas de automação em tarefas como embalagem, paletização e transporte de produtos economiza tempo e reduz a necessidade do distribuidor depender de mão de obra manual. 

Os robôs também podem ser usados para realizar tarefas como a separação de pedidos em centros de distribuição, agilizando todo o processo de envio e entrega de produtos.

4. Análise de dados e Inteligência Artificial (IA)

Por meio da análise de dados, os distribuidores de insumos agrícolas podem identificar padrões de demanda, antecipar picos sazonais e tomar decisões informadas sobre compras e distribuição.

A Inteligência Artificial (IA) também pode ser usada para auxiliar nas etapas de roteirização, uma vez que os algoritmos inteligentes são capazes de avaliar condições climáticas, tráfego e localização para determinar a rota mais rápida e segura.

5. Aplicativos móveis e IoT (Internet das Coisas)

Aplicativos móveis permitem que os clientes façam pedidos de insumos diretamente de seus smartphones, o que simplifica todo o processo de compra junto ao distribuidor, melhorando a sua experiência. 

Sensores conectados à Internet também podem ser implementados para coletar informações reais e atualizadas sobre o estado dos produtos. Permitindo, dessa forma, que os distribuidores atuem mais proativamente para solucionar problemas, como é o caso de substituir insumos que possam ter sido expostos a condições adversas.

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Como a tecnologia pode contribuir com o mercado como um todo

Com o mundo enfrentando desafios cada vez maiores no fornecimento de alimentos, o mercado do agronegócio precisa adotar uma abordagem mais tecnológica. Felizmente, a transformação digital tem oferecido soluções inovadoras para aprimorar toda a cadeia de produção, desde o campo até o consumidor.

Uma das áreas mais empolgantes envolve a agricultura de precisão. Essa abordagem usa tecnologias como GPS e sensores avançados para permitir que os agricultores monitorem suas plantações em detalhes microscópicos. 

Eles podem avaliar a umidade do solo, o conteúdo de nutrientes, a saúde das plantas e até mesmo a previsão do clima para tomar decisões informadas sobre irrigação, adubação e colheita. 

A análise de big data e a inteligência artificial, como mencionado anteriormente, também estão desempenhando um papel fundamental no agronegócio moderno. Os produtores podem coletar enormes volumes de dados em cada safra, desde informações de sensores até registros de vendas. 

Ao aplicar algoritmos avançados, podem identificar tendências, prever problemas e otimizar suas operações. Por exemplo, a análise de dados pode ajudar a prever surtos de pragas e doenças, que permitem uma resposta mais rápida para combater as ameaças. Além disso, pode melhorar a eficiência logística, reduzindo os custos de transporte e armazenamento.

No campo da pecuária, a tecnologia também está causando um impacto significativo. Sensores, como brincos inteligentes para gado, monitoram a saúde, desempenho e o comportamento dos animais. Isso não apenas permite um tratamento mais atencioso, mas também ajuda na detecção precoce de doenças. 

Vale mencionar ainda que a rastreabilidade dos animais é aprimorada a partir dos brincos e outros itens, garantindo que os produtos de origem animal cumpram os mais altos padrões de segurança e qualidade.

A tecnologia não beneficia apenas produtores rurais e empresas agro, mas também os consumidores. Todos são impactados de alguma forma pela tecnologia, e podem usufruir melhor dos produtos e serviços relacionados ao campo.

No entanto, com tanta inovação é natural que também surjam desafios, como questões de privacidade de dados, necessidade de treinar agricultores e funcionários, além de realizar investimento contínuo em pesquisas, maquinário e boas ferramentas. 

Como você distribuidor de insumos está lidando com os avanços tecnológicos? Sua infraestrutura está preparada para acompanhar a inovação e contribuir para a aceleração do agronegócio? Quais tecnologias tem usado para obter maior eficiência operacional?

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