O receituário agronômico merece a atenção dos distribuidores de insumos

Obrigatório para a venda e prescrição de defensivos agrícolas no Brasil, o receituário agronômico é um documento importante para distribuidores de insumos que fazem, ou pretendem fazer, a comercialização deste tipo de produto.

Saber preencher e ter noção de quais informações são necessárias para o receituário faz muita diferença na hora de ter que lidar com essa obrigação. Vale ressaltar que a prescrição de uso dos defensivos no agronegócio precisa ser feita por um responsável técnico habilitado.

Como a prescrição do receituário agronômico é feita?

Geralmente, o receituário agronômico é emitido após uma visita técnica do profissional habilitado à fazenda. Assim, uma avaliação do tipo de praga que está causando danos às lavouras é feita e o defensivo ideal e sua quantidade são receitados.

O receituário existe como medida de segurança na comercialização e no uso de defensivos agrícolas, já que é uma recomendação feita baseada em análise técnica. Depois disso, o documento é utilizado para a fiscalização feita pelo poder público (municipal, estadual e federal).

O que deve constar em um receituário agronômico?

Todos os itens de um receituário agronômico são previstos em lei, nos artigos 64 e 66 do Decreto Federal 4.074/02 consta uma indicação de que o documento precisa ter duas vias. O modelo padrão do receituário pode variar de estado para estado, porém as informações necessárias são as mesmas.

De modo geral, os dados obrigatórios em um receituário agronômico são:

  • Nome do usuário, da propriedade e sua localização (dados do produtor rural);
  • Diagnóstico;
  • Recomendação para que o usuário leia atentamente o rótulo e a bula do produto;
  • Recomendações técnicas com:
  • Nome do produto que deverá ser utilizado e de eventual produto equivalente;
  • Cultura e área onde o produto será aplicado;
  • Doses de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas;
  • Modalidade de aplicação, com anotação de instruções específicas, se for necessário;
  • No caso de pulverização aérea, essa informação é obrigatória;
  • Época de aplicação;
  • Intervalo de segurança;
  • Orientações quanto ao Manejo Integrado de Pragas (MIP);
  • Precauções de uso;
  • Orientação quanto à obrigatoriedade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
  • Dados pessoais, registro no órgão da profissão e assinatura do responsável técnico.

Por que se atentar a este documento?

Os distribuidores de insumos precisam ter muito cuidado em relação à emissão de receituários agronômicos, porque esses produtos são químicos. Ou seja, podem representar risco à saúde do planeta e seus habitantes.

Da etapa de registro até a comercialização de fato de um defensivo agrícola é necessário que se façam diversas análises e que os riscos desses produtos sejam registrados.

Além disso, o custo/benefício do produto, local de aplicação e seu entorno e a praticidade de uso também precisa ser avaliada pelo técnico responsável antes da emissão do pedido de compra.

Para saber mais sobre a importância do receituário agronômico, acesse o artigo completo sobre este documento no Blog da AgriQ, uma solução Aliare.

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Publicado por:
Arquiteto de Soluções na Aliare. Graduado em Sistemas de Informação, MBA em Empreendedorismo e Inovação. 8 anos de atuação apoiando organizações a evoluírem seus processos através de softwares de gestão.